Natan Cavalcante e Samara Monteiro, 18 e 19 anos, estudantes de Jornalismo e Direito, respectivamente. Concordamos, discordamos, questionamos e expomos nosso ponto de vista como juventude pensante e participativa na sociedade. Aqui é sempre fim de tarde, num parque onde todos os bancos são nossos.

sábado, 25 de setembro de 2010

Depois de tanto tempo, volto eu aqui com um tema tão relevante quanto atual: política e eleições.
Vou confessar que não é o assunto que mais me interessa, mas sinto necessidade de discutir a respeito, tamanha é a importância que ele exerce no nosso dia a dia, sejamos apolíticos ou não.
O fato é que moro em um dos menores e mais atrasados estados do Brasil, há muito comandado por oligarquias políticas, muitas vezes nepotistas e, quase sempre, corruptas. Se já considero o Brasil atrasado em tantos aspectos, imagine a Paraíba.
Nosso atual governador está no poder há 10 anos, sendo os últimos 2 para cobrir a cassação do governador anterior. Não é preciso entender muito do assunto para saber que é tempo suficiente para promover muitas melhorias no estado, mas isso não ocorreu. Em contrapartida, é hoje o segundo homem mais rico do estado. O fato que mais me chamou a atenção em seu governo foi ter cancelado a reforma da universidade estadual, cortando seu número de vagas pela metade. Se não tinha meu voto, tampouco terá agora.
Não gosto da veemência com que alguns apóiam seus candidatos, em um meio tão corruptível como é a política, me sentiria responsável pelos erros cometidos pelos que eu apoiasse; mas, digo que para essas eleições, já escolhi meu candidato para o governo. Não é meu ideal de moral nem nada parecido, mas é o que temos de melhor hoje. Vi mudanças claras quanto à organização física e no âmbito cultural nos 5 anos em que Ricardo Coutinho foi prefeito de João Pessoa, e sei que qualquer coisa é melhor do que a estagnação a que estaríamos submetidos em mais quatro anos de Zé Maranhão.
Acorda, povo brasileiro! Ainda temos tempo de mudar esse país, sim! Não com uma única eleição, mas se a população for mais ética, exigente e seletiva, mudando sua própria mentalidade a respeito da política, aos poucos teremos melhores opções de escolha e podemos dar mais dignidade à política nacional.